Hoje quero compartilhar uma pequena história, que não é de natal, mas de algo que poucas pessoas sabem e hoje contando a uma colega ela começou a chorar e me fez ver o quanto bem eu fiz por uma atitude que tomei. Tenho 5 anos de corretagem e vendo lotes e um rapaz de 19 anos chamado Fabrício nasceu com um tumor no cérebro e fez uma cirurgia e após várias quimioterapias foi controlado o câncer. Ele vende agendas e lembrancinhas pelas ruas de Jussara/GO para vim a Goiânia pagar seus exames que são de alto custo e que o SUS nem sempre cobre e ele precisa pra saber se o câncer não evoluiu. Um dia eu estava de plantão na praça da cidade e a mãe dele perguntou ao meu outro colega sobre os lotes, o corretor num ato malandro pra me tirar da vez de atendimento direcionou ela pra mim, atendi ela de prontidão e como qualquer outro cliente, ela então disse que iria ver e depois voltava e o filho dela ao lado, eu ainda não sabia da história de vida dele, mas havia notado as cicatrizes na cabeça dele. Passado uns dias ele passou no plantão novamente, dessa vez sozinho. O corretor começou atender ele e eu já virei para o corretor e disse que eu havia o atendido naquele dia. Então o corretor todo sem graça falou pra ele conversar comigo. Passei novamente todas as informações sobre o lote e o menino então me perguntou como ele poderia segurar um lote, pois no próximo mês ele iria começar a receber aposentadoria devido ao problema dele, que até então eu não sabia o que era, disse a ele que ele teria que dar um sinal de R$100,00 para segurar até o próximo mês. Então ele sumiu uns dias. Mas antes naquele dia tomando banho pensei em algo que até então nos meus 5 anos de corretagem nunca havia feito, mas já estava decidido a fazer. Porém passou alguns dias e nada dele aparecer, foi então que ele veio e disse, arrumei os R$100,00 eu disse pra ele, traz sua mãe aqui que vamos lá pra eu mostrar o lote. Então ele combinou de ir no outro dia às 9:00hrs e ela chegou com ele e fiz todas as contas possíveis para facilitar a compra, como praxe da negociação, educadamente ela disse que ficaria bom, foi então que os convidei a irem no loteamento e pelo caminho soube de toda a história dele e que o sonho dele era ter um lote pra construir a casa dele e não viver mais de aluguel e a mãe dele também falando que ele já tinha ficado na cabeça dela falando sobre isso. Então pedi a opção de um dos lotes que cabiam no orçamento deles e então chegamos no lote e entrei com eles e mostrei as metragens e depois perguntei se aquele estava bom, ele e ela disse que sim, mas notei que a mãe dele estava preocupada. Foi aí que disse a eles minha proposta, cada venda de um lote daquele valor eu ganhava R$531.00, expliquei que iria tirar esse valor integral, a mãe dele lacrimejou os olhos e disse, você tá realizando o sonho do meu filho de ter um lote, Deus te abençoe sempre por isso. Me segurei pra não chorar, mas me senti tão bem, considerei minha melhor venda a que me deixou mais realizado e feliz, pois se tratava de um sonho de um rapaz de 19 anos que desde dos 5 anos luta contra um câncer, tem parte de uma das visões comprometida e sofre de dores de cabeça quando fica no sol, mas precisa ganhar dinheiro pra fazer os exames e mesmo assim não deixou de sonhar em possuir algo dele. Voltei com eles para o meu ponto na praça e chamei o gerente e proprietário da imobiliária pra melhorar a negociação, expliquei tudo a ele, ele então sem reação alguma e fazia as contas e refazia e ainda deu 60 dias para ela pagar a primeira parcela do resto da entrada e eles saíram felizes com a proposta do lote. Conto hoje essa história pra que as pessoas vejam que não existe uma data, não há momento certo para que faça bem alguém de qualquer maneira. Hoje é o dia de confraternizar, mas você tem longos anos para fazer isso todos os dias. Ser voluntário, não é obrigação e sim uma maneira de contribuir com o crescimento de outro indivíduo.
Hoje quero compartilhar uma pequena história, que não é de natal, mas de algo que poucas pessoas sabem e hoje contando a uma colega ela começou a chorar e me fez ver o quanto bem eu fiz por uma atitude que tomei. Tenho 5 anos de corretagem e vendo lotes e um rapaz de 19 anos chamado Fabrício nasceu com um tumor no cérebro e fez uma cirurgia e após várias quimioterapias foi controlado o câncer. Ele vende agendas e lembrancinhas pelas ruas de Jussara/GO para vim a Goiânia pagar seus exames que são de alto custo e que o SUS nem sempre cobre e ele precisa pra saber se o câncer não evoluiu. Um dia eu estava de plantão na praça da cidade e a mãe dele perguntou ao meu outro colega sobre os lotes, o corretor num ato malandro pra me tirar da vez de atendimento direcionou ela pra mim, atendi ela de prontidão e como qualquer outro cliente, ela então disse que iria ver e depois voltava e o filho dela ao lado, eu ainda não sabia da história de vida dele, mas havia notado as cicatrizes na cabeça dele. Passado uns dias ele passou no plantão novamente, dessa vez sozinho. O corretor começou atender ele e eu já virei para o corretor e disse que eu havia o atendido naquele dia. Então o corretor todo sem graça falou pra ele conversar comigo. Passei novamente todas as informações sobre o lote e o menino então me perguntou como ele poderia segurar um lote, pois no próximo mês ele iria começar a receber aposentadoria devido ao problema dele, que até então eu não sabia o que era, disse a ele que ele teria que dar um sinal de R$100,00 para segurar até o próximo mês. Então ele sumiu uns dias. Mas antes naquele dia tomando banho pensei em algo que até então nos meus 5 anos de corretagem nunca havia feito, mas já estava decidido a fazer. Porém passou alguns dias e nada dele aparecer, foi então que ele veio e disse, arrumei os R$100,00 eu disse pra ele, traz sua mãe aqui que vamos lá pra eu mostrar o lote. Então ele combinou de ir no outro dia às 9:00hrs e ela chegou com ele e fiz todas as contas possíveis para facilitar a compra, como praxe da negociação, educadamente ela disse que ficaria bom, foi então que os convidei a irem no loteamento e pelo caminho soube de toda a história dele e que o sonho dele era ter um lote pra construir a casa dele e não viver mais de aluguel e a mãe dele também falando que ele já tinha ficado na cabeça dela falando sobre isso. Então pedi a opção de um dos lotes que cabiam no orçamento deles e então chegamos no lote e entrei com eles e mostrei as metragens e depois perguntei se aquele estava bom, ele e ela disse que sim, mas notei que a mãe dele estava preocupada. Foi aí que disse a eles minha proposta, cada venda de um lote daquele valor eu ganhava R$531.00, expliquei que iria tirar esse valor integral, a mãe dele lacrimejou os olhos e disse, você tá realizando o sonho do meu filho de ter um lote, Deus te abençoe sempre por isso. Me segurei pra não chorar, mas me senti tão bem, considerei minha melhor venda a que me deixou mais realizado e feliz, pois se tratava de um sonho de um rapaz de 19 anos que desde dos 5 anos luta contra um câncer, tem parte de uma das visões comprometida e sofre de dores de cabeça quando fica no sol, mas precisa ganhar dinheiro pra fazer os exames e mesmo assim não deixou de sonhar em possuir algo dele. Voltei com eles para o meu ponto na praça e chamei o gerente e proprietário da imobiliária pra melhorar a negociação, expliquei tudo a ele, ele então sem reação alguma e fazia as contas e refazia e ainda deu 60 dias para ela pagar a primeira parcela do resto da entrada e eles saíram felizes com a proposta do lote. Conto hoje essa história pra que as pessoas vejam que não existe uma data, não há momento certo para que faça bem alguém de qualquer maneira. Hoje é o dia de confraternizar, mas você tem longos anos para fazer isso todos os dias. Ser voluntário, não é obrigação e sim uma maneira de contribuir com o crescimento de outro indivíduo.
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